Seu nome científico é Rosmarinus officinalis L., dentre os muitos “alecrins” existentes, essa espécie é também popularmente conhecida como alecrim- da – horta, alecrim- rosmaninho, erva coroada.
Arbusto vivaz do litoral mediterrânico, se desenvolve em terrenos secos e pobres, principalmente calcários. É muito cultivado no Centro e Sul da Europa.
As partes usadas para fins medicinais são as aéreas floridas, folhas, óleo essencial e hidrolato (obtido da destilação das partes aéreas).
A planta, principalmente pelo óleo essencial, tem ação antisséptica e, devido a cânfora, também ação estimulante circulatória, ativando a circulação periférica.
A presença dos constituintes ativos derivados do ácido cafeico, e também os flavonoides explicam a atividade antinflamatoria.
O hidrolato é excelente para limpeza da pele, pela ação antisséptica.
Principais aplicações Cosméticas e Dermatológicas:
– Cremes com extrato glicólico: tratamento de estrias e dermatite seborreica.
– Banhos cosméticos: ativa a circulação, tonifica a pele – usar uma pinda feita com folhas de alecrim, imersas em infusão a 20%.
– Loções hidro-alcoólicas de folhas (tintura): úteis para combater caspa, calvice e escurecer os cabelos.
– Cozimento de 50g de folhas em 750ml de agua: massagear o couro cabeludo, atua como tônico capilar. Util em cabelos oleosos, aumentando brilho, restituindo a cor natural e combatendo caspa.
Cuidados: óleo essencial não indicado para hipertensos e epiléticos; deve ser sempre usado diluído, nunca puro sobre a pele, podendo causar rubefação dérmica.
Fonte: “Plantas e Produtos Vegetais em Cosmética e Dermatologia” – Ed. Fundação Calouste Gubenkian
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